Buda, Obuda na margem direita do Danúbio, e Peste na margem oposta, são as três cidades que se uniram e deram origem à magnífica Budapeste.
O rio Danúbio, um dos maiores da Europa, separa o lado de Buda e de Peste e inconscientemente é esta a separação que se faz nas visitas à cidade. Começamos pelo lado de Buda e depois passamos para Peste.
O Castelo de Buda é sem dúvida o ponto central da visita a Buda e do alto da colina onde se ergue, temos uma vista magnífica sobre a cidade, principalmente da margem de Peste onde se vislumbra o magnífico edifício do Parlamento Húngaro. Caminhando em direcção à Igreja de São Matias passamos pela residência oficial do primeiro-ministro da Hungria, um antigo convento das Carmelitas, construído em 1736 no mesmo local de uma antiga mesquita destruída em 1686.

Castelo de Buda

Convento das Carmelitas
A Igreja de São Matias fica logo à frente. Esta igreja foi construída entre os séculos XIII e XV e foi durante muitos anos o templo principal da cidade onde se coroavam reis e realizavam os casamentos da corte. A última coroação foi de dom Carlos IV o último Habsburgo que governou também a
Áustria. A característica que salta à atenção é o seu telhado colorido.

Igreja de São Matias
Logo atrás desta igreja fica o
Bastião do Pescador, cujas suas sete torres homenageiam as tribos fundadoras do país. Aqui, existe um magnífico miradouro de onde se podem avistar as pontes sobre o Danúbio, entre elas a
Ponte das correntes (S
zéchenyi Lánchíd), que infelizmente estava tapada em restauro. A sua escadaria leva-nos até à zona mais baixa da cidade.

Bastião do pescador

Ponte das Correntes e o Parlamento ao fundo
Na outra margem fica o
Parlamento da Hungria. A melhor imagem deste imponente edifício talvez seja a partir da margem oposta. É talvez um dos edifícios legislativos mais antigos da Europa. Foi inaugurado em 1896 quando a Hungria celebrou o seu 1000º aniversário.

Parlamento da Hungria
O
Bairro Judeu também é um local que merece a pena ser visitado. Foi para aqui que muitos
judeus, vindos de outros locais da Europa durante as Grandes Guerras, se refugiaram. Aqui construíram a maior Sinagoga da Europa, só a de Nova Iorque a consegue superar.

Sinagoga
A sul da cidade, próximo da ponte de ferro (uma das pontes mais conhecidas da cidade) está o
Mercado Central, construído em 1897, é o maior mercado coberto da Hungria. Aqui, podem-se encontrar vários quiosques de venda de produtos e no 1º piso zona de restaurantes e lojas de souveniers.

Ponte de Ferro
A
Basílica de Santo Estevão na margem de Peste, é uma das maiores do país e homenageia Estevão I, o primeiro rei da Hungria e difusor do cristianismo neste país. No seu interior, para além da mão direita de Estevão I, podem admirar-se os belíssimos afrescos que retratam a vida do santo.

Basílica de Santo Estevão
Outro ex-libris de Budapeste são as
Termas. Conta com mais de 30 espalhadas por toda a cidade.
A vida noturna é bastante agitada e apesar do ambiente pandémico, à noite vêem se imensas pessoas nas ruas, nos bares, restaurantes e esplanadas. Como não poderia deixar de acontecer, visitamos o “Ruins Bar”, nada mais nada menos de um aglomerado de bares, com uma decoração ….algo peculiar.
A simpatia dos húngaros não é a melhor (ou não estamos habituados a este tipo amistoso de tratamento) mas a cidade é bonita e vale a pena conhecer.
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