Quem visita Roma deve conhecer, obrigatoriamente, o Panteão, uma das maiores e mais incríveis maravilhas da arquitectura romana. É um dos edifícios romanos (há quem diga “o”) mais bem preservados, devendo-se este facto à sua prolongada utilização como basílica católica, ajudando por isso na sua manutenção e evitando a deteriorização.
A sua importância arquitectónica é tal que é um dos edifícios que mais tem influenciado na história, tendo sido imitado em diversas épocas e lugares. Especialistas em arquitectura acreditam que este edifício é uma das obras-prima mais impressionantes que o mundo alguma vez viu.
O atual Panteão foi mandado construir/reconstruir pelo imperador Adriano, em 126 d.C., no local do edifício original construído por Marco Vispâncio Agripa durante o reinado do imperador Augusto (27 a.C.-14 d.C.).
Este monumento, dedicado inicialmente a todos os Deuses (pan – de todos, theon – deuses), foi convertido em 609, pelo papa Bonifácio IV, na primeira igreja cristã do mundo. É consagrada a Santa Maria dos Mártires.
O Panteão é magnífico. Um edifício circular em que a altura e o diâmetro da circunferência interior (esfera) são uns impressionantes 43,3 metros.
No centro da cúpula está um óculo, uma abertura circular de 9 metros de diâmetro por onde entra a luz do sol que vai iluminar todo o espaço interior e onde se concentra o peso de 5000 toneladas de cimento romano (opus caementicium) que, dependendo da força exercida sobre a estrutura, continha um determinado tipo de rocha para tornar o seu peso menor. Por exemplo na cúpula era utilizada pedra vulcânica (pedra pomes) que por um lado fazia volume e por outro tornava a mistura mais leve.
Ainda hoje é a maior cúpula, em betão não-armado, do mundo.
Em volta, ladeados por colunas de mármore, destacando-se o que fica de frente para a entrada, o altar-mor.
Existem várias estátuas e pinturas alusivas a Santo Anastácio, Santa Ana e a Virgem, a Assunção, entre outros.
Estão também aqui sepultadas várias figuras importantes da história de Roma e Itália e destacando-se os túmulos do rei Vitorio Emanuele II e o artista Rafael, mestre da pintura e da arquitetura da escola de Florença durante o Renascimento.
Na nossa opinião é um dos monumentos mais impressionantes de Roma.
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Visitar ou outro lugar, o importante é ir, porque "viajar é ir"...
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