Poucos são os territórios em Portugal que foram tão estudados como a Serra da Arrábida, no entanto continua por ter muito a descobrir e a conhecer, é “um berçário da ciência”, como foi apelidada numa das edições da revista da National Geographic.
Fizemos alguns trilhos pela Serra. Os trajectos na Arrábida, uns mais exigentes do que outros, não estão marcados e tem-se a vantagem, e o privilégio, de percorrer locais num estado muito selvagem. As poucas marcações que existem são “mariolas” (conjuntos de pedras sobrepostas) que indicam qual o trajecto a seguir.
Este trilho, muito perto da serra do Risco, é curto e pouco exigente, com menos declive incialmente, e um pouco mais desnivelado no regresso mas nem por isso inadequado a crianças (fizemos com 4 crianças dos 1 aos 13 anos :)).
A floresta não é muito densa e o caminho está definido (na sua maior parte feito pela marcação de um riacho seco), só necessitamos prestar atenção ao trajecto e dar “corda aos sapatos”.
Ao chegar ao final, encontramo-nos a meio de uma magnífica ravina onde vislumbramos o oceano Atlântico. No dia em que fizemos o trilho pudemos assistir à escalada desta ravina por um grupo de alpinistas que estava no local.
No regresso pelo mesmo caminho, sensivelmente a meio do percurso, cortamos à esquerda (para Oeste) para subir a encosta do pequeno vale. A última parte do percurso é feita pela estrada que liga Sesimbra/Lisboa a Setúbal. Daqui tem-se um panorama magnífico do enquadramento da Serra com o oceano.
Como chegar lá
Vindos de Setúbal, pelas praias, passa-se o cruzamento do Portinho da Arrábida.
Depois de uma longa subida (com curvas), antes do cruzamento para Sesimbra/Lisboa, do lado esquerdo, existe uma entrada para o miradouro da Brecha da Arrábida. Logo a seguir (ponto azul à esquerda no mapa) tem o início do trilho.
Tipo: Circular
Estensão: 3,2 Km
Dificuldade: Média
Informações: Não disponível
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Visitar ou outro lugar, o importante é ir, porque "viajar é ir"...
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