Nos nossos dias, ainda é fácil imaginar Belmonte na época do nascimento de Pedro Álvares Cabral (descobridor do Brasil), ruas estreitas e empedradas com casas em granito que iam dar ao castelo no cimo do monte, onde viviam os Senhores de Belmonte (e Manteigas), os Cabrais. Uma óptima oportunidade para viajar no tempo.
Na parte cimeira da vila fica o castelo, mandado construir, quase no início da formação de Portugal, por D. Afonso III. Mais tarde, D. Afonso V (1446), doou o castelo a Fernão Cabral, pai de Pedro Alvares Cabral, para que construísse a sua residência. O castelo não é muito grande e tem uma casa que servia de aposento dos Cabrais.
Logo em frente ao castelo podem visitar-se as ermidas do Calvário e de Santo António (ambas do século XIX) e no terreiro lateral da muralha – que pode ser avistado pela bonita janela manuelina do castelo – marcado por uma pequena torre com um sino, fica a igreja de Santiago, do século XV, que tem anexa, na parte traseira, o panteão dos Cabrais.
Para qualquer lado do largo empedrado que decidirmos seguir é um bom roteiro. Para o lado da igreja vamos dar às ruas que nos levam ao actual centro da vila, para o lado oposto temos uma vista sobre a Cova da Beira.
Belmonte é também conhecida pela sua comunidade judaica, de judeus sefarditas (a maior do país). A sinagoga fica perto do castelo, basta descer as sinuosas ruas atrás do mesmo e chegamos ao templo.
Nos arredores de Belmonte, não muito longe, no Colmeal da Torre (na direcção da Guarda pela EN 18) podemos ainda visitar a torre Centum Cellas ou Torre de São Cornélio como era conhecida na zona, é um raro monumento atribuído à presença romana na região cuja sua origem e utilização ainda é um mistério.
Vale a pena visitar o Museu dos Descobrimentos e o Museu Judaico de Belmonte.
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Visitar Belmonte ou outro lugar, o importante é ir, porque "viajar é ir"...
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