“Viver faz todo o sentido, quando se conheceu Roma” (António Mega Ferreira)
Roma é aquela viagem que queremos que nunca acabe. As pessoas, o movimento, as cores, as ruas, as pedras… em cada esquina e em cada canto se respira história, sente-se a arte e vive-se o esplendor imperial de outros tempos. Quanto mais conhecemos Roma mais nos apaixonamos por ela.
Visitar Roma deve ser feito a pé. Esta cidade é um museu a céu aberto. O melhor local para iniciar esta visita é a Noroeste, mais precisamente no Vaticano. O melhor transporte para ir até lá é de Metro. Embora seja sempre muito movimentado é o meio de deslocação mais rápido a partir de qualquer local da cidade.
Descemos na estação de Ottaviano e saímos na Via com o mesmo nome. Seguimos em direcção ao Vaticano, são uns 10 minutos a pé (nas calmas). Passamos as muralhas e logo de seguida estamos às portas da Praça de São Pedro.
Assim que se entra na Praça de São Pedro, somos apanhados com surpresa pela imponência da basílica, não fosse ela a maior igreja católica do mundo. A escadaria, as colunas, a majestosa fachada e sobretudo a cúpula de grandes dimensões desenhada por Michelangelo.
A visita à basílica (e subida à cúpula) é gratuita, basta esperar alguns minutos na fila para poder entrar.
Perto do Vaticano fica o Castelo de Sant’Angelo, uma fortificação de forma circular implantada junto ao rio Tibre e em frente à ponte com o mesmo nome – Ponte de Sant’Angelo – que liga o centro da cidade de Roma ao castelo.
Atravessando a ponte entramos no Corso Vittorio Emanuele II. Nesta avenida fica a Chiesa Nuova ou Igreja de Santa Maria in Vallicella. É uma igreja barroca, a principal dos oratorianos, uma congregação religiosa de padres seculares fundada em 1561 por São Filipe Néri. Vale a pena visitar o seu interior, quer pela arquitectura, quer pelas pinturas de grandes artistas expostas.
Continuando pelo Corso Vittorio Emanuele II e virando na Piazza di San Pantaleo (com a estátua de Marco Minghetti, primeiro-ministro de Itália no século XIX), pela Via Cuccagna vamos dar à Piazza Navona. Símbolo da Roma barroca, é uma das praças mais bonitas da cidade eterna.
Ao centro da praça fica a esplêndida Fontana dei Quattro Fiumi, de Bernini, ou a Fonte dos Quatro Rios. A fonte representa quatro grandes rios, de quatro continentes: o Nilo, o Ganges, o Rio da Prata e o Danúbio.
Muito perto fica também a Piazza della Rotonda onde está o Panteão de Roma, uma das maiores e mais incríveis maravilhas da arquitectura romana.
Caminhando para Este, pelas estreitas ruas, chegamos à Fontana di Trevi. Esta fonte, está literalmente encravada no meio do bairro de Trevi – localizada num espaço exíguo entre casas e ruas – é uma construção barroca muito bonita.
É tradição lançar uma moeda para a Fontana e pedir um desejo. Esta tradição teve origem no filme “Three Coins in the Fountain” (em português, “A Fonte dos Desejos”) de 1954. Conta a história que, se atirar uma moeda por cima do ombro para dentro da fonte, regressará um dia a Roma. Se atirar duas, encontrará o amor da sua vida. Três moedas garantem que se case com um(a) romano(a).
Mais a Sul fica o Altare della Pátria. O tamanho deste monumento impressiona. Construído em puro mármore branco, e inaugurado em 1911, é uma verdadeira homenagem a Vittorio Emanuele II, aquele que foi o primeiro rei de Itália, pai da pátria e da unificação da península Itálica.
Logo atrás fica o Fórum Romano e o Mercado de Trajano, ruínas, vestígios e preciosidades arqueológicas onde é possível ver o Arco de Septímio Severo (século VII), as oito colunas que suportam o friso que ainda restam do templo de Saturno (ano de 497 a.C.), o templo de Antonino e Faustina, a basílica de Cosme e Damião dedicada aos dois irmãos, doutores, mártires e santos gregos (século II) entre muitos outros templos, igrejas, arcos e basílicas. Não deixe de ver a impressionante coluna de Trajano junto ao Forum.
Continuando a via dei Fori, no centro do Fórum Romano chegamos àquele que é o símbolo de Roma e da Itália, o Coliseu de Roma.
Mandado construir pelo imperador Vespasiano em 72 d.C. e concluído em 80, servia de “estádio” de espetáculos, onde chegavam a haver demosntrações aquáticas com embarcações, podia receber até cerca de 90.000 pessoas.
Vale a pena visitar o seu exterior e, nas proximidades, o arco de Constantino construído para comemorar a vitória de Constantino na Batalha da Ponte Mílvio, em 312 d.C.. Perto do Coliseu, caminhando para Sul, visite a arquibasílica de São João Latrão, a igreja-mãe de todas as igrejas católicas.
Outro local que deve visitar é a famosa Praça de Espanha. A praça com a sua magnífica escadaria que sobe até à igreja Trinitá dei Monti é local de encontro de muitos turistas e locais.
A Sul ainda pode ir até ao Campo dei Fiori, onde se faz um mercado de rua com produtos alimentares típicos italianos. Atravessando o rio está o bairro cosmopolita de Trastevere, um pitoresco bairro medieval onde está a Basílica de Santa Maria em Trastevere, uma das mais antigas da capital italiana.
Créditos do vídeo: Kirill Neiezhmakov
Como ir do aeroporto para o centro de Roma
De qualquer um dos aeroportos, Fiumicino ou Ciampino a melhor alternativa de transporte é o autocarro que para numa das laterais do Termini (estação central de comboios) mesmo no centro da cidade.
Onde comer
Na estação Termini, mesmo no centro de Roma, existe um mercado onde se podem provar todas as especialidades de Itália a preços acessíveis, é o Il Mercato Centrale
Onde ficar
O melhor local para ficar alojado em Roma é entre a estação central, o Termini, e a basílica de Santa Maria Maior. Ao contrário do que se possa dizer e pensar, é uma área perfeitamente segura, além disso tem acessos e transportes para todo os pontos da cidade (para além de ser ponto de partida – a pé – para o Coliseu, Forum Romano, Santa Maria Maior, Quirinale, e muito mais).
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Visitar Roma ou outro lugar, o importante é ir, porque "viajar é ir"...
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